Neste romance, após algumas partes introdutórias, inicia-se uma história de amor, passada nos tempos dos coronéis. A raça negra mostra sua fibra, assim como o coronelismo se faz presente com sua força total. A isso, junta-se a fatalidade do destino de duas vidas, numa época em que as condições eram favoráveis para que tudo acontecesse como narrado.
Mensagens puras, transmitidas através do cotidiano de duras e doces vidas que, se não foram melhor vividas, foi porque o destino de cada um quis que assim acontecesse.
Escrito com dedicação especial por se tratar de ficção e de época. Configuram-se regiões do interior do Brasil e por destaque parte do Mato Grosso, Minas Gerais e Bahia. Por ser de época, seu roteiro baseia-se no século XVIII, envolvendo colonizadores imigrantes que muito fizeram para o desenvolvimento do império. Sempre prescindível ao falso doutrinador. Notável será a observação da ponderação nas mensagens em seu desenrolar. Algo que flui na mente dos leitores levando-os ao tempo que não tem volta. Épocas benditas, que se distanciam.
Embora tenha o autor se infiltrado no século XVIII, teve sucessivamente vistas consideradas em vidas que se foram com o século XIX.
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Hélio Frigo
Professor licenciado pela Associação de Ensino de São José do Rio Pardo. Fez jus a si no Magistério Público do Estado de São Paulo lecionando nos municípios de Presidente Epitácio, Guaraçaí, Flórida Paulista, Amandaba, Caconde e Tapiratiba.Concluiu a Faculdade de Pedagogia, Complementação Pedagógica e Administração Escolar de 1º e 2º graus.
A criação de romances e novelas de época tem sua predileção, passando também por crônicas, poesias e contos.
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